quinta-feira, 28 de junho de 2012

O ADEUS AO EURO

Odeio vitórias morais, declarações de orgulho pela quase conquista e frases do género “caímos de pé…”.

Jogámos o jogo pelo jogo em 70 minutos, depois, quando Bento tira um Hugo Almeida - esforçado mas absolutamente inofensivo - podia ter tentado um qualquer golpe de asa a pensar ganhar o jogo nos 90. Não o fez, a troca por troca foi horrível, passámos a jogar com 10, não me recordo que Nélson Oliveira tenha tocado na bola. O injustiçado Postiga fez muita falta.

Depois, no prolongamento, com 2 substituições para fazer, podia e devia ter apostado, de início, em 2 jogadores frescos, para dar uma nova dinâmica a uma equipa que tinha mais 2 dias de descanso mas pareceu ter tido menos 3.

Não o fez e trememos. Só jogámos para chegar aos penalties. E quando uma equipa joga para não perder, raramente ganha, é dos livros.

Até aqui, tudo o que disse é discutível, bitaites de um mero candidato a treinador de bancada.

Mas nos penalties, escolher Moutinho para marcar o 1º??????? Moutinho, que sob o comando de Bento falhou tantos penalties no Sporting. Que apesar de ter mudado para o Porto, continuou a falhar penalties…

Nos penalties a 1ª escolha deve ser sempre o melhor, devia ter sido Ronaldo, o marcador de serviço, o melhor jogador, o capitão, a marcar o 1º e a assumir essa responsabilidade.

Não me venham falar de sorte ou azar, a sorte dá muito trabalho e os penalties não são necessariamente uma lotaria, há muita ciência e trabalho por detrás.

Em resumo, tivemos uma boa participação, mas acho que podíamos ter feito mais, estava ali, ao nosso alcance. É pena, infelizmente não chegámos lá.

Até nisso, a seleção parecia o Sporting…
Rui Morgado

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